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A PCDF que queremos e que a sociedade almeja 03/11/2015 É o tema do seminário promovido pelo Sinpol-DF. O evento debaterá as propostas atuais de mudança na organização das polícias Brasília, 3 de novembro de 2015 – A segurança pública no Distrito Federal está em crise. Os investimentos na área estão abaixo do esperado e, sem os recursos humanos necessários, a população vê o crescimento da violência e da impunidade. Em defesa da melhoria do serviço prestado ao cidadão, o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) promove, entre os dias 3 e 5 de novembro, o seminário: ‘A PCDF que queremos e que a sociedade almeja’. Durante o encontro, especialistas discutirão as propostas já existentes para a mudança na gestão da segurança pública, como o Ciclo Completo e a Carreira Única. “Percebemos falhas na gestão e no atual modelo da Segurança Pública. Precisamos pensar em implementar melhorias na administração e propor um novo formato que atenta às demandas dos policiais e que aumente a eficiência do serviço”, o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco. O Ciclo Completo estipula uma novidade para alguns setores da polícia. Assim, uma corporação acumularia a função de investigação da polícia civil e de patrulhamento da polícia militar. Dentro do Congresso Nacional, sete Propostas de Emenda à Constituição (PEC) tratam do tema, entre elas estão: a PEC 430/09 e a PEC 431/14. “Os policiais civis não aceitam fazer o trabalho ostensivo. Quando se tira os policiais civis da investigação, que é o que propõe o ciclo completo, a eficácia da investigação é prejudicada. Se os policiais militares saírem das ruas para fazer a investigação e o trabalho de cartório, ignora-se o clamor da população, que é ter mais policiamento ostensivo”, observa o Franco. A Carreira Única é mais um caminho na tentativa de modernizar a estrutura da segurança pública. Na Câmara dos Deputados tramitam propostas que tratam da questão, como o projeto de lei 1.949/2007, que institui a Lei Geral da Polícia Civil. “É necessário reconhecer que todos os cargos devem ter atribuições específicas e complexas, de modo que as instituições e a sociedade percebam a importância de todos”, aponta Rodrigo Franco. O presidente ainda destaca que “qualquer modelo que venha a ser implantado, precisa valorizar todos os cargos, reconhecendo que cada um deles é importante para o sistema; não se pode supervalorizar um em detrimento dos demais”. Serviço Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=42582&canal=2&s=1&ss=2 |
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