Em 2015, pesquisadores chineses e japoneses apresentaram ao público um robô humanoide chamado Yangyang. Muito mais que sua espantosa semelhança física com um ser humano real, o robô ainda imita expressões faciais e outros movimentos humanos. Mas, além de Yangyang e de outros diversos robôs já apresentados principalmente na China e Japão, outro robô com características humanas foi criada pela Universidade de Tecnologia de Nanyang. Nadine, como foi apelidada, possui uma característica ainda mais impressionante, que a diferencia de outros robôs de aparência humana: a capacidade de ser sociável. Nadine é capaz de interagir normalmente com um outro ser humano, conversar, reconhecer pessoas com quem já interagiu anteriormente e ainda se lembrar da conversa, além de poder demonstrar “emoções” e “humor” próprio. Entender a sutileza das convenções sociais humanas é um enorme passo para o avanço da Inteligência Artificial.

Esses modelos de máquinas artificialmente inteligentes parecem estar muito distantes de nossa vida quotidiana. Realmente, não é todo dia que vemos um robô andando pelas ruas e interagindo com desconhecidos. Entretanto, a Inteligência Artificial já está presente no nosso dia-a-dia em outros formatos e nos ajuda em diversas situações da nossa rotina.

É o caso dos assistentes digitais como Siri, da Apple e Cortana, da Microsoft: ambos, presentes em grande parte dos computadores e smartphones utilizados atualmente, possuem a capacidade de reconhecer instruções de voz e interligar os diferentes termos da pesquisa com conjuntos de dados, a fim de responder aos usuários com informações relevantes.

Outro tipo de inteligência artificial está presente na rede social mais influente da atualidade: o Facebook. Você já percebeu que o feed de conteúdo que aparece para você é diferente do feed dos seus amigos, namorado (a) ou familiares? Isso porque a plataforma usa a IA para compreender o seu comportamento e interação digital e, com base nisso, fazer recomendações de conteúdos que possam ser mais interessantes para você. O mesmo acontece com ferramentas como Instagram, Spotify e Netflix: estes programas são capazes de entender o seu interesse por determinados tipos de fotos, estilos de músicas e até mesmo quais filmes você gostaria de assistir, com base em seu histórico de comportamento dentro da plataforma. O mais incrível é saber que estas recomendações possuem alto grau de assertividade. Tudo isso para deixar a experiência do usuário ainda melhor.

Agora, sabendo disso tudo, que tal começar a perceber no seu dia-a-dia a presença da IA em situações comuns?