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13/08/2020 Juntas vão oferecer cerca de 30 mil atendimentos mensais. Mutirão gera 1,7 mil empregos diretos e indiretos. O GDF constrói, em ritmo acelerado, sete novas unidades de pronto atendimento (UPA). O investimento do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), entidade que administra as UPAs distritais, nas obras é de R$ 35 milhões, com geração de 300 empregos diretos e mais de 1,4 mil indiretos. “Todas as unidades estão sendo construídas em áreas onde há um vazio assistencial” As novas UPAs estão sendo erguidas em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. Todas têm 1,2 mil metros quadrados – e, quando concluídas, terão capacidade de acolher cerca de 4,5 mil pessoas por mês e chegar à marca de mais de 30 mil atendimentos mensais, consideradas as sete unidades. No total serão mais 42 leitos de observação, 14 de emergência e sete de isolamento disponíveis para a saúde pública do DF. Com atendimento 24h, cada UPA contará com dois a três médicos durante ambos os turnos (diurno e noturno). As duas unidades com as obras mais avançadas – cerca de 45% de execução – são as de Ceilândia, na Expansão do Setor O, e de Brazlândia, na Vila São José. Em ambas, as instalações elétricas nas lajes e piso já foram feitas e os serviços de alvenaria estão perto da conclusão. Em seguida vem a do Riacho Fundo II, localizada na QN 31, com 40% de execução. As obras das futuras unidades de Vicente Pires e Planaltina tiveram seus inícios adiados pelo Iges-DF porque aguardavam as respectivas liberações ambientais de construção, tarefa que cabe ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Devidamente autorizadas, ambas já iniciaram os trabalhos de construção. O Iges-DF garante que as duas obras seguirão o cronograma das outras seis e serão entregues em cerca de oito meses. Para o diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa, as novas UPAs serão essenciais para aliviar a pressão no sistema de saúde de todas as regiões administrativas atendidas. “Todas as unidades estão sendo construídas em áreas onde há um vazio assistencial. Vamos conseguir potencializar a capacidade de resposta e de atendimento a esses pacientes, aumentando e melhorando a oferta de saúde pública”, afirma. O instituto também vai levar em conta outro importante fator no momento em que as equipes forem constituídas para atuar nas UPAs: o perfil epidemiológico de cada região administrativa. “As incidências variam de local para local. Com isso, os profissionais serão qualificados e capacitados para todos os tipos atendimentos, mas também terão um olhar mais qualificado para o perfil e demanda de cada região”, ressalta o diretor-presidente do Iges-DF. Mais atendimento às regiões Os cerca de 30 mil atendimentos mensais que as sete UPAs acrescentarão quando estiverem concluídas e em funcionamento serão, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES), de extrema valia. “Vai reforçar nossa rede de assistência. Essa rede sempre precisa de robustez, e a gente só consegue isso se aumentarmos o número de equipamentos públicos. Por ser uma unidade de estabilização, as UPAs vem para fazer a intermediação entre a atenção primária e a hospitalar”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste da SES (que abrange Ceilândia e Brazlândia), Lucilene Florêncio. R$ 35 milhões Para a presidente do Conselho Regional de Saúde de Ceilândia, Andrecinda Rocha, o reforço das UPAs na maior região administrativa do DF será importante. “Não podemos abrir mão de nenhum recurso. Chegar uma UPA para um lugar onde a capacidade de atendimento está sobrecarregada, vai ajudar. É importante para o atendimento intermediário”, ressalta. Quando devo procurar uma UPA? Atualmente, o DF conta com seis UPAs: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião. Confira o endereço das novas UPAs: > Brazlândia: Vila São José, Quadra 37, AE 1, Posto de Saúde > Paranoá: Paranoá Parque, Quadra Comercial 1, AE 4 EPC > Gama: Setor de Indústria, QI 7, Área Reservada 2 > Ceilândia: Expansão do Setor O, QNO 21, AE D > Vicente Pires: Rua 10, Quadra 4D, Chácara 135 > Riacho Fundo II: QN 31, Conjunto 3, Lote 1 > Planaltina: Setor Habitacional Mestre D’Armas, Quadra 23, MD 2 Lote 1 * Com informações do Iges-DF Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=47759&canal=2&s=1&ss=1 |
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