|
||||||||
30/06/2021 Empresário compareceu à CPI da Pandemia amparado por habeas corpus. O empresário Carlos Wizard decidiu nesta quarta-feira (30) não responder às perguntas feitas por senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Acompanhado pelo advogado criminalista Alberto Toron e amparado por um habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que lhe garante o direito de ficar calado, o empresário disse que não responderia a nenhuma pergunta. Um dos questionamentos mais repetidos, sem sucesso, ao empresário pela cúpula da CPI foi sobre os motivos que o teriam levado a organizar um grupo de discussões com médicos defensores de tratamentos sem comprovação científica, mesmo não tendo nenhuma experiência na área de saúde. “Respeitosamente, senador, pela orientação dos meus advogados eu me reservo o direito de ficar em silêncio”, disse ao relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), que ainda assim fez todas as perguntas que tinha elaborado. Os demais parlamentares do colegiado, tanto de oposição como governistas, também fizeram perguntas, apesar do silêncio do empresário. Quinze minutos Suspeito de integrar o suposto grupo, aos senadores, o empresário acrescentou que “essa é a mais pura expressão da verdade”. O empresário destacou como começou sua relação com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Wizard e a esposa, além de outros membros da sua família, foram voluntários na Operação Acolhida em 2018, que presta auxílio humanitário a imigrantes venezuelanos, e que era coordenada pelo ex-ministro. A proximidade fez com que Wizard fosse chamado por Pazuello quando ele assumiu o Ministério da Saúde para auxiliar no combate à pandemia. Wizard disse que a condição seria "servir como voluntário e empreendedor social e de forma pro-bono, sem remuneração". Ausência Edição: Bruna Saniele Foto: © Pedro França/Agência Senado Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=48664&canal=2&s=7&ss=0 |
||||||||
|