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02/09/2024 Brasil classifica 6 atletas às finais na terça-feira, a partir das 5h. O Brasil emplacou mais dois ouros no atletismo nesta segunda-feira (2) em Paris com Claudiney Batista, que se tornou tricampeão no lançamento de dardo, e Beth Gomes no lançamento de peso, ampliando para 13 o total de medalhas na modalidade. quase metada dos 30 pódios do país nesta edição dos Jogos Paralímpicos. Além das conquistas, seis outros brasileiros se classificaram às finais e vão brigar pelo pódio a partir das 5h (horário de Brasília) de terça-feira (3). Na tarde desta segunda (2), Beth Gomes, atual campeã paralímpica no lançamento de dardo, volta a entrar em cena para defender o título no dardo, sua especialidade, a partir das 14h04, e três compatriotas (Lorena Spoladore, Jerusa Geber e Jhulia Karol ) disputam as semifinais da provas dos 100m classe T11 (deficiência visual) às 14h20. Desde o último sábado (31 de agosto), as competições em Paris têm transmissão ao vivo online (on streaming) no canal dos Jogos Paralímpicos no YouTube. O primeiro comemorar o pódio e o tricampeonato, com direito a recorde paralímpico, foi o mineiro de Claudiney Batista, de 45 anos. O lançador da classe F56 (atletas que competem sentados) conseguiu cravar a marca de 46,86 metros. A prata ficou com o indiano Yogesh Katuniya (42,22m) e o bronze com o grego Konstantinos Tzounis (41,32m). “É um mix de emoções. Feliz com esse tricampeonato, é muito treino, muito foco, muita determinação, treinei bastante nessa aclimatação. Nesse momento vale tudo, alimentação, descanso, a ótima estrutura que o comitê nos deu em Troyes [na França]. Estava com um desconforto na coluna, fiquei apreensivo, mas na hora ali a adrenalina subiu, não senti dor e deu tudo certo”, comemorou Claudiney, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Porta-bandeira na abertura dos Jogos em Paris, a paulista Beth Gomes, atleta da classe F53 (para competidores em cadeiras de rodas, com sequels de poliomelite, lesões medulares e amputações) estava exultante após a conquista da prata no arremesso de peso das classes F53/54. A brasileira competiu com adversárias de uma classe acima da sua, a F54, que reúne atletas com menor comprometimento físico-motor. A mexicana Gloria Zarza Guadarrama, da classe F54, foi ouro com a marca de 8,06m e o bronze ficou com a uzbeque Nurkhon Kurbanova (7,75m), atleta da classe F54. Essa medalha está saindo para mim com gostinho de dever cumprido, porque eu competi numa classe acima da minha, e eu acreditei que tinha chance. E eu fui buscar no último arremesso a medalha de prata, com gostinho da de ouro, com recorde mundial Parabéns a todas atletas que participaram, gratidão é minha única palavra”, disse Beth Gomes que caiu em lágrimas após o término da prova. A atleta desabafou o motivo do choro: “Vem [à cabeça] o retrocesso de tudo que passei, de reclassificações, de ficar fora do Rio 2016, em que era a minha chance de medalha no arremesso de peso. E quis Deus que eu viesse nesta Paralimpíada, numa prova secundária, e viesse buscar a tão sonhada medalha lá de 2026. É muita emoção, muita gratidão”. Atual campeã no lançamento de disco, Beth Gomes vai defender o título nesta prova logo mais, às 14h04 , (horário de Brasileiro). A brasileira já arrematou o ouro este ano na modalidade no Mundial de Kobe (Japão). Semifinais a partir das 14h20 desta segunda (2) Brasileiros garantidos em finais na terça (3) Seis representantes do país foram bem nas provas classificatórias nesta manhã e asseguraram presença na decisão por medalhas a partir das 5h de terça-feira (2). O sul-matogrossensse Yeltsin Jacques e o paulista Júlio César Agripino – ambos já subiram ao pódio em Paris – vão lutar pelo pódio na final dos 1.500m T11 (deficiência visual). O melhor tempo na classificatória foi obtido por Yeltsin: 4min03s22, sua melhor marca na temporada. O compatriota Agripino avançou com o quarto melhor tempo (4min10s10). A final feminina dos dos 1.500m classe T54 (cadeirantes), a partir das 7h25, contará com a panaense Aline Rocha. Aline ficou em quinto lugar na sua bateria, última posição que garantia a classificação à final. A paulista Vanessa Cristina ficou em oitavo lugar (3min30s86) em outra bateria e está fora da final. Edição: Cláudia Soares Rodrigues Foto: © Wander Roberto/CPB/Direitos Reservados Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=51007&canal=2&s=3&ss=0 |
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