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Rodrigo Santoro - Carandirú
Publicado em: 19/11/2011 pela equipe do Brasília Web

Rodrigo Santoro - Carandirú

“Interpretar Lady Di foi um grande desafio. Nossa intenção era mostrar a personagem como ser humano, com seus sentimentos e alegrias, sem cair no estereótipo."

   

Carandirú, adaptação cinematográfica do livro “Estação Carandirú”, de Dráuzio Varella, narram – através do olhar de um médico que frequentou a Casa de Detenção de São Paulo ao longo de mais de 12 anos, histórias de crime, vingança, amor e amizade, culminando com o fatídico massacre ocorrido em 1992.

Recém-chegado e disposto a realizar um trabalho de prevenção à AIDS na penitenciária, o médico depara-se com problemas gravíssimos: superlotação, instalações precárias, doenças como tuberculose, leptospirose, além de uma pré-epidemia de Aids. O Carandirú, com seus mais de sete mil detentos, constituiu-se em grande desafio, mas bastaram alguns meses de convivência para que ele perceba algo que o transformará: mesmo vivendo uma situação-limite, nota que os internos não são figuras demoníacas, ganha o respeito, a confiança e compartilha segredos dos detentos.

Uma história encaixa-se na outra para formar um painel realista da tragédia brasileira, contada através de 26 personagens, como: Zico (Wagner Moura), Deusdete (Caio Blat), Velho Chico (Milton Gonçalves), Nego Preto (Moacir Almeida), Majestade (Ailton Graça), Dalva (Maria Luisa Mendonça), Sr. Pires (Antonio Grassi), Dr. Dráuzio (Luiz Carlos Vasconcelos), Sem Chance (Gero Camilo), Lady Di (Rodrigo Santoro) entre outros.

“Interpretar Lady Di foi um grande desafio. Nossa intenção era mostrar a personagem como ser humano, com seus sentimentos e alegrias, sem cair no estereótipo. E isto foi muito difícil. Creio que a Lady e todos os personagens de Carandirú nos ajudam a discutir relações humanas e sobrevivência em situações de confinamento. Tentei fazer um trabalho puro, dando o máximo de dignidade, pesquisei com travestis de São Paulo e do Rio, pra conhecer as dificuldades e me despir de qualquer preconceito para poder viver um grande amor com o Sem Chance (Gero Camilo)”. - disse Rodrigo Santoro.

“O Deusdete representa aquele que é engolido pela violência na periferia de São Paulo. Vítima dos fatores sociais, ele acaba se tornando um assassino. O meu trabalho foi lidar com a consciência atormentada de um garoto pacífico, correto e honesto no meio do submundo da Casa de Detenção”- Caio Blat.

“O livro e o filme procuram compreender as causas sociais, as engrenagens que geram a violência, mas não cabe a um profissional de medicina, interrogar, julgar ou condenar um cidadão, há outras pessoas na sociedade encarregadas no assunto de tais funções. A nossa, a dos médicos, é aliviar o sofrimento”. – Dráuzio Varella.

O Filme será exibido em todo o Brasil a partir do dia 11 de Abril. Vale a pena conferir mas este belo trabalho do diretor Hector Babenco, com grande elenco, sendo uma produção brasileira muita elogiada pela crítica e pelos jornalista que já prestigiaram o filme.

Reportagem: Renata Pantoja
Fotografia: Luiz Carlos Gomes


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